e a arte arde
nunca tarde...
29 de nov. de 2011
26 de nov. de 2011
De um qualquer
Porque o coração adora parir
Rir dos engasgos da vida
Ficar vermelho de raiva
Impor como troca sem ser capitalista
Catar por onde anda
tocar
porque o tempo às vezes discorda
Não diz sim nem não.
E não me olhe somente pelo barulho
Dê-me a sua tevê, porque nos mares de nossas andanças
Um dia eu a encontro
Senão pronta e bem arrumada
Uma estética uma outra vez pra continuar
Jorrar pela janela o que há de pronto e não presta
Dar o ar da vida no primeiro chute
Porque a gente não sabe o amanhã, se ele acorda
Dá na cabeça que tem medo e não volta.
25 de nov. de 2011
Beberize
Tome um gole canalha do bar
Beberize
as gotas do sorriso
as gotas do sorriso
Com caras de olhares que injetam
em plena veia
um elixir
Pra por desejo desdém ao outro
Por causa da veia da insolação
que queima a noite
Impõe a cor rasgada da visão
Do que é um pedaço do tempo
dos outros e de nós
mesmos
A correr pelos ensaios
de alguns
agonizantes
Que em mundos olhares
o bar do mundo é
assim
Festa de nossas amigas voadoras
Que orna um beijo de bruxa
Deixa-me na rústica situação de querer mais
E a paz vai embora
Não deixa flora pra acalmar
Nem pensa em resto
Apenas dispersados ímpetos
Jorrando a minha vontade
Calando quando encontro
O que está demorando
pelo menos de mesmos bons tons
Que se arranhar, fere
E aí, é diferente
Referente a qualquer coisa
Rebelião dos canalhas
Também com renúncias
Acabo detonando e rasgando
a cara
dos personagens
Proponho trégua,
outras ocasiões
e mais relações
Não quero bis nem frito
Para algum momento
tornar a ser difícil
E então, acabar com os personagens
Acabo detonando e rasgando
a cara
dos personagens
Proponho trégua,
outras ocasiões
e mais relações
Não quero bis nem frito
Para algum momento
tornar a ser difícil
E então, acabar com os personagens
24 de nov. de 2011
Não vamos deixar a paixão se ela está perdida
dona, não me interrogue
na outra hora me questione
e eu já não estou mais preocupado
deixe as palavras falarem
um dia a gente ainda vai beijar mais
que dois minutos... como já aconteceu.
e acabou o papel. e agora?
eu adorei isso tudo
e que eu faço com isso?
quero mais um beijo
jorrar a palavra e falar mais.
e eu olhando pro fim
do que a gente quer
se horas foram boas
algumas outras pra continuar
sem xingamento
que às vezes não dá pra entender
eu não entendo muita coisa
mas já fizemos história
em algum lugar dessa vida
que nos resta
e se tiver outra, a gente vai conversar
dizer do sabor que borra a boca
de vez em quando
andando por aí...
E EU NÃO QUERO MAIS ESQUECER
Porque o coração
explode
o desejo do veneno lindo
E cada gota de
sangue orvalho
valha-me muito
Pros vestígios do
dia
serem vivos
seus e meus
Numa suave
proposta
de sentimento
todo deixado
Exagerado
pra toda hora
que o olhar não
possa conter
E ele franco
Sempre em busca
de verdades
Cada vez mais pra
descobrirmos
irmos em frente
Sem fracassar de
um só respingo
E construir
do tempo, pro tempo
nos olhar
Sacudidos na
projeção
do que vai ser esse filme
todo
Sem medo e
estamos na vida
surpreendidos
Pelas palavras
pelos indícios do que
pode ser bom
do que pode ser...
eloquente
Um elo
do carinho
Uma vida mais que
maluca
dos males o amor
23 de nov. de 2011
Gata Félix
Então toda felina
o Félix disso tudo
uma garota pra exaltar
Fazer de seu olhar uma
coisa
forte
Que mexe com a gente
E nos palcos da vida uma estrela
uma mulher maior
bela pra estourar corações
travar qualquer indivíduo
no primeiro olhar
na primeira flecha
que bate no corpo
Arrancando do peito a
vontade
de amar
a vida inteira
Com o mais tórrido
sorriso
O riso pra evoluir
num doce eco do mundo
a mais linda essência
Que o pensar não para
acelera enlouquece
com a vontade de querer aquecer
mais e mais e mais
Instigando o encontro
enquanto eu ainda tonto
De perder nas palavras
mas
achar muitas
Pra esquecer
jamais
19 de nov. de 2011
MEIA NOVE
Pra
pegar de porrada
uma reação
sóbria em caldos
bruscos momentos
De
nervos atuais que vão pra fora
Não
de agora mais quieto ainda
Pedindo
um jeito e poder cantar
nos opostos uma frase qualquer
Bem
colocada, no ouvido conseguido
permitido
com o tombo
e um grão
pequeno
Armado
com a memória de sempre
caliente carne
E não
um gosto sem sabor
E
ajudar a derrubar
ir bar pra ficar em pé
Pôr
mais um estrago no calendário
ou pondo nomenclatura em espécie
Peste
em sintonia sol
com outra cara
15 de nov. de 2011
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