peste na tempestade arruaça na rua bagunça no convento os vivos brigam jogam os seus... no eco do mundo e dizem mundos pros moribundos eternizam o diferente bebem à mente amam no mato
30 de jan. de 2013
cedo de
hoje
o dia começa...
a gente se apressa e endoidece...
o cedo de hoje demora a vontade...
sem piedade de nossos quereres.
28 de jan. de 2013
O ainda
aqui somos loucos
todos água como pinga
lambemos como língua
e vivemos como pó
sonhamos em acordar,
brigamos em rebeldia
olhamos com a boca
e gritamos sem saber
dizemos ao contrário
e sempre dizemos
o que o cérebro fecunda
desfigurados expressar
a cor da esquisita
face do erro
é uma questão
de tempo.
estoura primeiro
o berro
e depois esquenta
a língua,
a boca oculta
e o resto da cara.
uiva
pra lua
como ainda
igual a um
bicho,
esperando a inversão
de paralelos
e escuridões.
e quando
a hora acorda impondo
estridentes
desmembramentos
estamos
correndo
de ponta-cabeça.
Sai teve a torta da manhã teve o grito do suspiro feito na panela e aí, ela num pedaço de banho que eu não sei