de um lado
chora e ri
e a gente
ri e chora
coisa de agora
pra ninguém
gorar
já passamos do gozo
e pedimos amor
do outro
uma meiga mulher
de trazer colher
na boca
deixar-me feliz
e até triste
a gente resiste
e continua
oh! só minha
dos olhos fundos
de lá de dentro...
pra não esquecer
nem largar
15 de abr. de 2013
fim da minha alma
à conta-gotas
desmoronamos
os ramos fincados,
derrubaram-se todos
e teve a choradeira
da alma
dói de tudo que
fiz na vida... lá
fui ao último estágio
do inferno
coisa pra não prestar
desarmei o amor
pra ficar mais feio
nisso tudo
e eu não sei o resto
do prestar
foi ferida
da mácula maior
sem defesa da indefesa
pro carinho melhor,
e o olhar
chora
e não acredita...
todo arrebentado
perdido
ardido e morto
à conta-gotas
desmoronamos
os ramos fincados,
derrubaram-se todos
e teve a choradeira
da alma
dói de tudo que
fiz na vida... lá
fui ao último estágio
do inferno
coisa pra não prestar
desarmei o amor
pra ficar mais feio
nisso tudo
e eu não sei o resto
do prestar
foi ferida
da mácula maior
sem defesa da indefesa
pro carinho melhor,
e o olhar
chora
e não acredita...
todo arrebentado
perdido
ardido e morto
14 de abr. de 2013
pra que sorrir depois eu conto
quero merecer assim
tua carne
selvagem
teu grito extravagante
temer tua fúria
e andar com ela
pra poder ligar
nos azuis nos vermelhos
algum elo
arrancar da boca
um sorriso maroto
fazer um maremoto
que a gente não sabe
pra aonde ir
mas quer ficar nele
como o veneno da vida
da história
deixar a escória
de palavras escritas
e ir por tato
todo delicado
cálido como uma taça de vinho firme
e roubar teu sorriso
13 de abr. de 2013
5 de abr. de 2013
pra se saber do ontem da segunda
foi feito poesia...
hoje me despeço
despido
e o cupido tudo... cuspido
foi palavra foi porrada
a cara louca do olhar
teve um amor pra sempre terá... um respeito
pra ter peitos pra isso tudo... foi o mundo
do moribundo mundo bundo
e quando morre... só por hoje.
toda essência a clemência do fim
que enfim
um jardim pra cultivar...
ver sempre e sentir.
tão simples...
pra de lá... era amarela a rosa, daí um me perdi.
foi roubada... de mel e tal. ninguém viu. não deixou.
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