30 de jul. de 2015

Com querosene 


E por saber 
       do diagnóstico 
             corrosivo
Um beber naftalina 
       com ampola 
Que porra!!! 
      um delírio e já...
                eu sei...
É bom voar 

29 de jul. de 2015

Mas é. . .

e aí ninguém
      sabe
mas é de coração
vai e vem
     pra jorrar
   do vermelho
que é muito
      forte
e sofre sempre

27 de jul. de 2015

.    COISA DE MALUCO    .

É, do ter apego
       ou algo mais
Foi tentativa minha
         desejo teu
Virou história de histórias
         mas dali uma amizade
                    um carinho
             um corpo copos vários
E a carne  
  um veneno delicioso
               do gostar
Esgotamos
        E eu preciso perder
Pra lhe dizer
       do quando voltar
E aí eu já não sei...

25 de jul. de 2015

Todos  querem 


Todos os modos
         sensíveis 
       e a terra pede 
Estamos no amor 
      que se foda 
E do bom disso tudo 
            é o gozo
             continuando...

20 de jul. de 2015

O tempo

santo fim
        foi
deusa e trovão
do despertar
     dos mais loucos
        instintos
um  beijo mais
    dos mais escondidos
          possíveis
       mas declarado
que foi pra dimensão
               outra
e ninguém vai saborear
           foi vivo
a porrada foi dada

são todas e vidas
     que se encontrar
dão um fim
pra sempre
      começar
assanhados em busca
      de um notório
que queira curar 
       o nunca disso tudo
pedaço da carne

porta pra alguma coisa
             e ela toda bela
pra mais
              um desafio
eu vou abrir entrar
e querer ver 
           no que poderemos ser
do arbítrio
          será ele outro
temos que pensar assim
um mais eu
os donos

os nossos donos
         somos nós
e garantimos 
            a essência
e preservar 
        do que acreditamos 
                ser

19 de jul. de 2015

orna, dona

eu quero 

      que seja minha 
           dona, pra me mandar
           praquele lugar
pra me acabar nas pancadas
           delirar 
              do beijo
e enfim me matar
           com um sorriso

13 de jul. de 2015

e é bem mais 

e numa bela noite
teremos fogos
uns dos artifícios 
     dos  loucos.
depois da outra conversa

oh!!! e do doce encanto 
       o tempo faz a gente falar
e dos tocares bocas e espaços
                dum corpo... 
e o copo pra brindar de tudo
               e o beijar... 
dar corpo e carinhos
e a pele pedindo o arrepio 
           pra assanhar
em dose de mordidas 
                 e mel
da loucura do aperto
os cabelos puxados
o desejo em carne
o tesão pra pirar 
            do gozo
pra depois
       todo sorriso e feliz. 
São dois quebrando o pau

e dos beijos...
eles foram
      todos dados
das carícias
     tivemos algo...
a carne imperou
               deliciosamente
     deu sentimento
e a quem machucou  
mais isso
     só em outra história
e foram goles de um néctar
        do outro também
os moldes são dos fins...
do desapegar pra não entristecer...
há a perda da perda e alguém
        e ambos de teu valor de ser.
entramos em colapso
         e o caminho se perdeu
perdeu-se o caminho de volta
             e o refletir é a ida...
e do qual será
        a gente já não vê

10 de jul. de 2015

ETA  CORAÇÃO

eu só sei 
   que com 
      o beijo 
   a gente 
     emagrece...