19 de nov. de 2010

mais ou menos fim sem acabar

Porra de contato imediato
que não estoura o coração de verdade
Simplesmente briga em todos os idiomas
e vai perturbando
Pondo o mais esquisito
sentimento
fora
Do alcance em suspiro remoto
complicado bem oblíquo
Expressando um termômetro
em erupção
Sem o medo de ter dor e dó
Ré sem andar pra trás
porque flerte e inerte
não dá pra ficar
O atalho atado, grande problema
Pessoas pró
uns nem falam
E o papel, um rabisco
só pra se ler
Talvez mais que isso
coisas
de um menor mal
Cada um na sua
devorando
o que não se permite
E um pedaço do tempo voa

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