4 de jun. de 2019


E por aí o mundo morre

As marcas do chapéu
No chapéu como neo
O coronel dos coronéis dirigindo
O planeta
Os doentes de tuberculose
Parados na esquistossomose
Algumas lindas mulheres
Ninfas do paraíso
Nas porradas comendo solto
Os embrulhos de estômago
Arrotos após o almoço
A dicotomia da vida
E tenro cotidiano
Um pano de fundo
Verdades inteligentes
Aos entes de um local
Nos banais, anais da terra
O grito estremece
E as novas preces
Esses totais
Amantes da terra
Dormem enquanto ela ...
Morre


A parede dos mundos

Perdão à paixão que se esvazia
O poço não transborda quando se olha
E os gritos somem no eco do mundo
A sensibilidade é um toque concreto
Com mil verdades ainda que de pedra
Esta é a vida...
Um existir de ideias
Que estão por aí