Para começar
Só o pensamento diz
E não para
Vira uma válvula de rosto retilíneo
à minha frente
Na frente de todos
de cara na cara
A concentração vai pro saco
O desejo de ouvir vira recado
E de ver não vira
A questão do jogo impõe
a briga
Pra achar um jeito
Os olhos não dormem
É guerra
Bombardeando tambores ainda vivo
E o tempo esvai
Vai diminuindo no tempo
Talvez medida exata pra dar o gole certo
Na repulsa da vida
Agora ingrata
Ando pra não parar
Enquanto pensamento
E isso jorra na paixão o estímulo
Pra outro dia, tomara que pare
Tomara que não
Nenhum comentário:
Postar um comentário