Pôs pimenta na poesia e não falou mais
Em todas as horas
o relógio aumenta
Os olhos esbugalham o desejo
Bebem martini, limusine
e outras mulheres mais.
E assim com a verdade Sade
quer pelas circunstâncias ou pelo veneno
Morder o acaso, mas com testemunhas presentes
E o grito, o ritual do tempo
e do elo, da bela e de agora
Manifesta-se e não resta pra ninguém
Cara é a situação ganha pão da cabeça
Que não entra e nem sai do parafuso,
mero obtuso de cor em cor
até onde a poesia chegar.
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