pouco lixo
Tudo aqui é
muito luxo e pouco louco
Tem gente
passando fome e gente comendo
doidamente
Alguns pirando
no errado e outros colocando erros
E a cabeça
anda na nuca como sustentáculo
do
saber
Mede obstáculos
e mais uma vez sorri
Com pura
insinuação destoa, vira à toa e grita
Barbariza em
essências, cheiros e em outros casos
chora
Perde a hora,
a razão, o então e o tesão
E em outros
casos se notabiliza pela vigília, mas dorme
Põe ordem no
sono, no como e no por quê
Olha aqui,
anda debanda e bar
Com turras
caras nas vísceras taras
de
um elixir
Aos olhares
vermelhos, cores das veias
E consegue
enxergar, mesmo que seja por belos
escuros
Velhas escórias
e outras sensações
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