13 de dez. de 2011


pouco lixo

Tudo aqui é muito luxo e pouco louco
Tem gente passando fome e gente comendo
                                               doidamente
Alguns pirando no errado e outros colocando erros
E a cabeça anda na nuca como sustentáculo
                                                       do saber
Mede obstáculos e mais uma vez sorri
Com pura insinuação destoa, vira à toa e grita
Barbariza em essências, cheiros e em outros casos
                                                       chora
Perde a hora, a razão, o então e o tesão
E em outros casos se notabiliza pela vigília, mas dorme
Põe ordem no sono, no como e no por quê
Olha aqui, anda debanda e bar
Com turras caras nas vísceras taras        
                                                       de um elixir
Aos olhares vermelhos, cores das veias
E consegue enxergar, mesmo que seja por belos
                                                               escuros
Velhas escórias e outras sensações

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