A difícil arte
Da límpida inquietação uma
hora sensata
Pra tentar como seu dono e
dar um beijo
E mais um beijo improvisando
o local
Com o tempo cravado no pulso
E ao mesmo tempo pra não ir
embora
Dar o fora, esquecer o tempo
Pra gente ir
Tramar mais da gama
balzaquiana madura
E um toque corpo mais
desejado pra ver dos olhos
mel voraz e
vivo
Dar o grito bonito, encher a
boca
E beijos derretendo pra não
parar
Pedindo o gozo clamado, a
tenacidade perpétua
no outro dia e não fazer morrer
Arrancar a vontade digna
sempre
E ser seu
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