Dois
Ventos...
Porque drogo a cabeça
solta
Se digo palavras
elas estão aí
E se me falam
que
eu não mais existo
Há o grito esculachado
pra
dar depois
Das palavras nenhuma prestam
Atestam apenas um
significado
Que o jogo de dados
nem
par nunca
se
formam
E se deformam as personalidades
A gente esperneia
toda
veia
pra
funcionar
E se são lógicas
as
notícias
de
um calendário
Meu diário não tem
fim
E ela dormiu
sem
saber
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