4 de jun. de 2012


Pra voltar...

Tão de todo o botequim
         onde o samba do amor
         vira o velho rock‘n’roll
O horror
         e todo mundo passa
         a tudo olha sim
         sempre na mais 
         velha palavra
                   uma velha ocasião
Pra falar da volta
         uma discórdia maliciosa
         dos ouvidos
                   os murmúrios bárbaros
E foda-se o mundo eterno
         eu nunca usei terno
E se for pra morrer
         que me bastem as rosas
Pra aquecer
         todo o meu corpo
Um velho sentido
         do estúpido cupido
Pirado na essência
         Na sórdida  ilusão
         um pão acabado por enquanto
Porque pro amanhecer outra palavra
E quem diria, ser
         o mesmo de sempre

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