Poês
Arrebentar o paraíso
pra por defeito no gesto que é feito
Não medir o gelo
iceberg com que fazemos o jogo
No gamão em torno da
mesa de café
Instantes de ateu
desejo açúcar
Pra sempre definido
fim guloseima queima
Porque o rumo é outro
e não deixa rastros de incomodar
E se isso acontecer,
um pequeno lugar em cérebros ferventes
No mesmo sabor que
foi e está vermelho vendo melhor
Embora embassado
campo minado de outras fortes saídas
Sais e banhos pra
esquecer as aquarelas de todos os dias
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