14 de jul. de 2012


Poês

Arrebentar o paraíso pra por defeito no gesto que é feito
Não medir o gelo iceberg com que fazemos o jogo
No gamão em torno da mesa de café
Instantes de ateu desejo açúcar
Pra sempre definido fim guloseima queima
Porque o rumo é outro e não deixa rastros de incomodar
E se isso acontecer, um pequeno lugar em cérebros ferventes
No mesmo sabor que foi e está vermelho vendo melhor
Embora embassado campo minado de outras fortes saídas
Sais e banhos pra esquecer as aquarelas de todos os dias

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