terno e rosas
tão de todo
o botequim
onde o samba do amor
vira o velho rock n' roll
o horror
e tudo mundo passa
a tudo olha sim
sempre na mais
velha palavra
uma velha ocasião
pra falar da volta
uma discórdia maliciosa
dos ouvidos
os murmúrios bárbaros
e foda-se o mundo eterno
eu nunca usei terno
e se for pra morrer
que me bastem as rosas
pra aquecer
todo meu corpo
um velho sentido
do estúpido cupido
parado na essência
na sórdida ilusão
um pão acabado
por enquanto
porque pra amanhecer
outra padaria
e quem diria, ser
o mesmo de sempre
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