31 de ago. de 2014

E do vermelho sai


acabo de editar
        o coração que abro
simplesmente soltando
          o grito novo
ainda curvo
       o que absorvo
bem de perfeitas palavras,
           sem palavras
mas com rumo verbal
esperando não dizer
que o começo
          de preço nenhum
muito rum 
     pode pagar
vendo com outras 
         tralhas
o tudo 
     já está por aí


DOR DE VADIAGEM

e agora vou varrer 
                do que me fizeram  
                             de estrago... 
e amar... 
nem que seja 
só foder.

um pedaço mais gostoso do mundo

a sereia sai do mar
e encontra o concreto
      todo maluco e querendo
um toque de corpo
um pecado tão fantástico,
            do tipo amar
leva consigo o elemento deusa
                toda de carne
e em passar seduz
       os olhos ficam doces
pra quem enxerga
            e traduz
e os meus, estão perdidos
             querendo beijar 
           de teus doces

26 de ago. de 2014

ao outro lado ninguém vê


abre a porta em tempos toca

sem saber a hora de não dizer

              o querer

          de outras vozes.

e sem beber como água

de doses de zeros

duros palavrões

de dentro da boca

sem imãs já em plena deteriorização

as castas coisas e um monte

montanhas de longe

               com o infinito parado

e essa moto toda moda

obsceno pra encontrar uma paixão... 
                                 por quê?
do corar da cor 
      o corar do coração
deixe-me imaginar a tua cama 
                           e amar
se copos bêbados
   uma flor experiência              
           e verdade... 
mil quinhentas e tantas 
              e vidas
e eu amei

24 de ago. de 2014

por um tempo que não acaba

eu vou lhe dar um pouco 
                   de dor
um presente de ter do coração
          todo rasgado em sem sonhar
e uma dor
do sarar ... serei eu
                     teu louco

18 de ago. de 2014

Zona

sempre o começo
é uma forte mudança
em que o velho
            não tem jeito
e o onde é inesperado
pensando em querer
          mais um pouco
            do desejo
todo corpo
          feminino
pra poder comer 
                 a ideia
FIQUEI PARADO NO AR POR MUITO TEMPO E NÃO ANDEI


No momento nos deparamos e não temos ninguém
Realmente o hiato é muito grande
            dói no coração pra corar a carne
E vamos gritando meio álcool qualquer palavra
De deixar louco eu mesmo
             querendo atrair
Mas sem feedback no jeito
             emburrado na mesa, cadeira
             e por fim corredor
Não sei se corro
             se porre
             e do mesmo jeito
Sem enxergar o final
            nem o começo do início vício de tudo

17 de ago. de 2014

a boca grita


que o pranto acabe em sexo
seja o efeito, o gole desejável
e o destino do que está calado
também com doses pra não julgar vezes
com um outro artigo de final, o beijo
de línguas vis, mas com todo sabor
onde e somente onde o final sem cara de mal
seja o reflexo de jeito, cor e ousadia
com um novo dia pra se firmar
rompendo os erros, os berros, que se expurgam
mudando os estilos sem grilos, que o melhor é isso
pra mais um gole de fogo

pra virar uma outra noite
               sem ninguém
         por alguém
esperando que o sol clareie
              coisa de fogo
coisa de contato
                 com gente
e outras mudanças
as andanças que sapateiam
            por pegadas do tempo
               e ele anda
temos um ponto certo e um gole


sempre acontece a solidão
                  do fim
acabam expectativas de ida e volta
de velhos desejos
              e um sonho
acaba-se a razão de viver
        o que passou
Perto da Cabana


perto a uma cabana
     existe alguém
que adverte 
inverte os sentidos
corrompe o próprio elo
não põe trégua
       do que repassa
perplexo roga
     pra não acabar
e lá beijamos a língua
partimos esferas
e tão pesadelo 
            fica
verdade


um dia estamos
e um dia estamos em outra
a ideia não para
e do evoluir
um beijo, dois
      porque o amor
isso vai sempre demorar
e quando vemos 
      que surgiu, o vento muda
e aí... o tempo passou

15 de ago. de 2014

E vamos


porque a conversa
      um verso a mais
o triângulo perfeito
           os peitos na boca
mirando o gozo
           os olhos
pra dar mais sabor
           um pouco de mais coisas
e os horários deste lugar
onde as coisas acontecem
         o certo da caminhada
pra qualquer volta
Tempos



o tempo deixa marcas
o tempo provoca raiva
o tempo é inimigo
o tempo cheira
o tempo constrói
o tempo não em sentimentos
o tempo não muda
o tempo é triste
o tempo insiste...

4 de ago. de 2014

FIM


sim...
eu já não
     sei mais
se o fim
é a fim de...
dar fim
no fim
mas enfim
fim