4 de out. de 2010

aos antagônicos damos um jeito qualquer e pronto

equacionando a ideia e colocando letra na poesia
vou arrebentando o velho e descobrindo o meio
o defeito, o jeito e o lugar
rabiscando palavras, larvas e outros bichos
como a gente quer e como qualquer um
hipnotizado pelo papel, elo do barulho
sem a preocupação em acabar
cama e exclama de um certo gibi
e por aqui, erguemos paredes
remamos com os outros e comemos carne
amamos piamente o que é inusitado
para melhor compreender o que não é.

Nenhum comentário:

Postar um comentário